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Justiça emite medida protetiva para mulher perseguida pelo ex em Arraial d’Ajuda

Justiça emite medida protetiva para mulher perseguida pelo ex em Arraial d’Ajuda

A Justiça determinou uma medida protetiva para a moradora do distrito de Arraial d’Ajuda, Maria Carolina Matos de Moura, em Porto Seguro, sul da Bahia, que usou as redes sociais para compartilhar ameaças e perseguição do ex-namorado após ele tentar invadir a casa onde ela mora com os três filhos.

Justiça emite medida protetiva para mulher perseguida pelo ex em Arraial d’Ajuda

De acordo com informações do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), que fez o pedido de medida protetiva, a decisão judicial foi da terça-feira, 17 de abril. A decisão foi da juíza Maria Helena Lordelo de Salles Ribeiro.

Segundo a decisão, o ex-namorado tem que ficar a 300 metros de Maria Carolina e dos filhos, além de estar proibido de entrar em contato com ela por ligações telefônicas e mensagens.

e foi feita por Maria Carolina, o ex-namorado também responde a uma ação penal em Minas Gerais, por homicídio contra uma mulher, o que colaborou para que a promotoria fizesse o pedido de medida protetiva.

Denúncia

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O caso foi postado na quarta-feira, 11, e teve mais de seis mil compartilhamentos. Maria Carolina Matos de Moura fez um relato no Facebook para explicar aos vizinhos que ouviram a discussão entre ela e o ex-namorado, depois que acordou com ele tentando quebrar a janela de casa.

publicação acabou tendo mais repercussão do que esperava, até de pessoas desconhecidas. Ela fez novas postagens e também enviou vídeos que mostram o ex-namorado tentando invadir a casa dela.

“Meu nome é Maria Carolina Matos de Moura, (…) moro em Arraial d’Ajuda – Porto Seguro – Bahia estou sendo vítima de perseguição e ameaça por parte de ex namorado (menos de 1 ano de relação), e o mais importante de tudo é: não vou aceitar! Não vou me calar! E se invadir minha casa de novo vou reagir”, disse ela em uma das postagens.

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Em conversa com o G1, Carolina disse que a perseguição é constante e começou desde que terminaram a relação pela primeira vez, em março do ano passado, quando ele fez uma ameaça de morte e xingou ela. Um mês depois, em abril de 2017, eles reataram o relacionamento e fizeram uma viagem. Foi quando ele dirigiu de maneira perigosa e voltou a ameaçá-la.

Em novembro do ano passado, quando eles continuavam separados, ele tentou invadir a casa dela. Os três casos foram denunciados em boletins de ocorrência na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), mas em nenhum deles houve flagrante e não foi pedida prisão.

delegada Camila Rocha diz que foram concluídos três inquéritos sobre o caso e que foi pedida à Justiça medida protetiva para afastamento da vítima, mas ainda não tinha obtido resposta até a segunda-feira, 16.

“Foram três inquéritos em que ele foi indiciado. Três deles por ameaça, um por invasão de domicílio e um por injúria. As penas não cabem prisão. O que poderia ter prisão seria o descumprimento da medida protetiva. A Polícia Civil pediu medida protetiva, mas não recebeu retorno do judiciário”, diz a delegada. Maria Carolina afirmou que, depois de denunciar o caso no Facebook, ele não voltou a procurá-la.

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