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ELEIÇÕES 2018-As dificuldade de Neto e a volta dos que não foram

 ELEIÇÕES 2018-As dificuldade de Neto e a volta dos que não foram

A escolha

O deputado estadual Luciano Simões foi o primeiro de três (ou quatro) a deixar o MDB da Bahia. O que está em curso é uma tática elaborada, conforme apurou a coluna, para isolar Lúcio Vieira Lima. O problema é que até semana passada a ideia era pressionar o deputado federal para que ele deixasse o partido. Em conversa com a coluna, Lúcio saiu-se com duas declarações:

— Como dizia Tancredo Neves: empurrando não vai;
— A hipótese de eu sair do MDB é zero.

Aposta

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Lúcio afirma que não há razões para deixar o partido. Diz que só foi filiado ao MDB a vida toda, que continua recebendo prefeitos, trabalhando em Brasília e que a estrutura do partido está montada. “Não tenho porquê deixar o MDB”.

Interlocução 

Outro emedebista ao comentar as especulações sobre a pressão revela: quem poderia pedir para Lúcio deixar o partido, não pediu.

Já na AL-BA

Na casa de apostas, o caminho mais provável é que Hildécio e David Rios anunciam a desfiliação na segunda (26). Leur Lomanto Júnior em seguida. Pedro Tavares, presidente estadual, está dividido e pode sair ou ficar, se decidir pela primeira opção deve apagar a luz da legenda na Assembleia Legislativa.

A volta  dos que não foram

E depois de muitas idas e vindas sem sair do lugar, Ronaldo Carletto resolveu ficar no PP. Foi convencido e se convenceu de que o tamanho político se mede no real, não na moeda, mas na leitura da realidade.

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Roberto Britto, também deputado federal (mas candidato a estadual), decidiu ficar. Manassés e Alan Castro foram para o PSD. Desta forma, o PR não ficaria tão inflado ao ponto de ser colocado à mesa como legenda grande na Bahia.

Mas continua a paquera

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Se por um lado Carletto resolveu ficar no PP, por outro, o PR ainda pode ir para a base de Neto. Dizem que o presidente estadual da sigla, José Carlos Araújo, contava (e muito) com a ajuda prometida por Carletto. Não tendo ela, será necessário buscar outro alicerce. No grupo de Rui, Araújo tem problemas públicos com Otto Alencar, talvez o caminho esteja em mudar de ares.

Era uma vez

Não chega a ser conto de fadas, mas o castelo estruturado no PSL baiano pelo ex-presidente da AL-BA Marcelo Nilo desmoronou com a derrota na reeleição. Agora, acaba de ruir na Bahia. Nelson Leal vai sair e José Trindade também. O primeiro, deputado estadual respeitado na Casa, tem um leque de possibilidade para escolher. Já o segundo, está de malas prontas para o Podemos.

Podendo

O problema do Podemos é a, digamos, mão de ferro de quem o controla na Bahia. Os irmãos Bacelar não dão mole para ninguém e não abrem nada para os correligionários. Como a relação de Trindade é direta com o Palácio de Ondina, isso pode ser contornado.

Martelo batido

Prova de que o Podemos não é um partido democrático é a saída do deputado estadual Alex Lima. Ele anunciou que deixaria as fileiras do Podemos e sacramentou a ida para o PP. Os progressistas estão em vantagem nesta janela partidária já que além de não perderem Carletto, receberam mais um parlamentar em suas fileiras.

Leão na vice

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Apesar de ter mais de 70 anos e vigor de um “meninão”, é sabido que o vice-governador João Leão não quer a vaga do Senado na chapa de Rui Costa. O governador, pelo que se sabe, inclusive, o prefere como vice. Agora só falta bater do martelo para Angelo Coronel (PSD) sossegar, se é que realmente vai ficar com a vaga.

Vem, Nilo

Leão afirmou, em entrevista na Itapoan FM, que teve um encontro com Nilo Coelho (PSDB). Um chamou o outro para ingressar no grupo que está. Leão seria bem recebido no grupo de Coelho com ACM Neto. Mas Coelho seria bem recebido no grupo de Leão com Rui? A fauna “tá de boa”, mas os habitats são bem distintos.

Incomum 

Com Leão com Rui e seu filho Cacá com proximidades com ACM Neto, ainda na entrevista da Itapoan FM, o vice-governador negou que estaria acendendo a vela para dois senhores após provocação sobre o assunto. Na política essa articulação é conhecida para ficar a favor do poder: quem ganhar está colado para colher as benesses. O chefe da Seplan negou essa intenção. Falou que é uma nova forma de fazer política. Só se for no PP, MDB, PSD… porque outros partidos como PSDB, DEM, PT, PCdoB isso não é muito comum.

Questões

Indagado, por fim, sobre uma possível intervenção do PP nacional no PP da Bahia, Leão foi curto e direto: “uma grande interrogação”.

Mudanças 

A prefeitura deve realizar movimentações no primeiro escalão. As mobilizações vão além daqueles que sairão candidatos nas eleições deste ano. O jogo pode promover trocas inesperadas.

Anote

o MDB pode romper com Neto e lançar candidato a governador por contra própria. Se o jogo será casado com o prefeito como foi Alice Portugal e Isidório nas eleições de 2016 em Salvador, não se sabe. O fato é: os Vieira Lima não vão se deixar atacar sem devolver.

Revolta dos buzus

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Não é de hoje que a turma dos consórcios dos ônibus de Salvador está revoltada com o prefeito ACM Neto. Além da outorga bastante salgada, o não reajuste nas tarifas deixaram o alto escalão do Setps enfurecido. Fontes do BNews dão como certa uma debandada da turma no serviço básico local e tem gente do setor ameaçando pedir recuperação judicial. A coisa vai ficar feira para a pasta do secretário Fábio Mota.

Pesquisa positiva

Na semana passada, diziam os aliados de Neto que falta receber o resultado de uma pesquisa para o prefeito respaldar sua decisão. Se o levantamento chegou à mesa do presidente nacional do DEM ninguém comenta, mas o fato é que ele está mais propenso a se candidatar. Quem esteve com o prefeito diz que a semana está positiva.

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Montanha russa

O problema é que em pouco tempo muita coisa pode mudar na política. Se o PR não for e o MDB ficar como está, Neto terá que se desdobrar para recuperar o tempo de televisão e fundo eleitoral. Não é pouca coisa ficar sem dois partidos com vultosas condições de disputa.

Por:  BNews / Reprodução 

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