O Dia Internacional da Mulher é hoje uma data marcada por protestos que pedem igualdade de gênero. Muitas pessoas consideram o 8 de Março apenas uma data de homenagens às mulheres, mas, diferentemente de outros datas comemorativas, ela não foi criada pelo comércio – e tem raízes históricas mais profundas e sérias.
Oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, o chamado Dia Internacional da Mulher é comemorado desde o início do século 20.
Hoje, o dia é cada vez mais lembrado como um dia para reivindicar igualdade de gênero aproximando-a de sua origem na luta de mulheres que trabalhavam em fábricas nos Estados Unidos e em alguns países da Europa.
Confira a entrevista com Maristela Cunha- PLAY
Com toda essa simbologia para aqueles que apostam na luta de classes como instrumento para melhorar a qualidade de vida das classes menos abastadas, esta é uma data de muito simbolismo para o MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, que tradicionalmente realiza nos dias 8 de Março a plenária das mulheres em diversas cidades do Brasil.
Em Itamaraju a tradicional plenária aconteceu durante esta sexta-feira 8 de Março no auditório do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães onde na oportunidade mulheres do MST se reuniram para travar debates pautados pela atualidade.
A plenária das mulheres em Itamaraju tratou de temas como a reforma da Previdência, o aumento da idade para aposentadoria Rural, bem como temas como alimentação saudável, culturas sustentáveis, combate ao agrotóxico, aumento do feminicídio, liberação de armamento para a população brasileira, e a Pauta de ordem “ Lula Livre”.
Ao término do evento, nossa equipe de reportagem conversou com Maristela Cunha, dirigente Estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, e nos falou sobre os principais temas debatidos pelas mulheres nesta tão simbólica a data para o campo progressista, o dia 8 de Março, Dia Internacional Da Mulher.
