Na viagem pela Ásia, Donald Trump disse que os Estados Unidos estão preparados para atacar a Coreia do Norte, mas que espera não ter que usar a força militar.
Donald Trump chegou à Coreia do Sul no meio da manhã desta terça-feira (7), hora local, e, assim como no Japão, foi direto para uma base militar. Os Estados Unidos têm 30 mil soldados no país.
Essa tropa é o que o governo da Coreia do Norte chama de “provocação” e o regime de Kim Jong-un se diz pronto para, a qualquer momento, responder “sem misericórdia”. Só em 2017, já foram mais de 20 lançamentos de mísseis e o teste de uma poderosa bomba.
Essa visita de Trump a Seul deixa o clima mais tenso na península coreana. Três porta-aviões americanos estão estacionados nas águas do Oceano Pacífico, em um movimento militar raro. O que mais interessa para a Coreia do Sul agora é mostrar uma aproximação com os Estados Unidos, mas mantendo aberta a possibilidade de diálogo com os norte-coreanos.
Em discursos e mensagens na internet, Trump chama Kim Jong-un de “pequeno homem foguete”, um insulto, segundo os sul-coreanos, e que não ajuda nada na crise.
Nesta terça-feira, Donald Trump reafirmou apoio incondicional à Coreia do Sul convocando Rússia e China para o esforço de pressão internacional contra o regime de Pyongyang. Diz que espera nunca usar a poderosa força militar americana e anunciou que os sul-coreanos fecharam a compra de bilhões de dólares em armamentos.
Mesmo assim, o presidente Moon Jae-in repetiu que está aberto para negociar com os vizinhos do Norte. Houve manifestações em Seul contra o presidente americano. Na quarta-feira (8), Donald Trump viaja para a China.