O mandado de prisão por homicídio qualificado contra Juliana Pereira Sales Alves foi expedido pela Justiça de Linhares na segunda-feira (18).
No dia do incêndio, a mãe disse que estava em um congresso em Minas Gerais com o filho mais novo do casal.
No dia do enterro dos filhos, ela estava acompanhada de parentes e da polícia, já que tinha solicitado escolta por segurança.
De acordo com a polícia, Juliana estava escondida na casa de um pastor que é advogado da família. No momento da prisão, ela estava com o filho de 1 ano e um mês. A criança foi encaminhada para o Conselho Tutelar.
Juliana está na delegacia de Teófilo Otoni e deve ser levada para o presídio da cidade. Ainda segundo a polícia, ela deve ser transferida para Linhares até o fim da tarde desta quarta.
Joaquim Alves Salles (3 anos) e Kauã Salles Butkovsky (6 anos), vítimas
O crime aconteceu no dia 21 de abril.
Inicialmente, o pastor George Alves disse que as crianças morreram em um incêndio que atingiu apenas o quarto onde as vítimas dormiam.
Mas, segundo a polícia, a versão dele não estava de acordo com os fatos apurados durante as investigações.
A Polícia Civil concluiu que o pastor George Alves matou o próprio filho, Joaquim Alves Salles (3 anos), e o enteado Kauã Salles Butkovsky (6 anos). De acordo com as investigações, as crianças foram estupradas, agredidas e queimadas vivas.