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Governo chega a 100 dias,cumprindo 13 das 36 promessas de campanha

Governo chega a 100 dias,cumprindo 13 das 36 promessas de campanha

Os cem primeiros dias de um governo são considerados um marco simbólico no qual o chefe do Executivo mostra “sua marca” ou ao menos suas intenções. Em artigo publicado ontem pelo Correio Braziliense, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um balanço de seus cem dias, completados hoje 10/04.

Governo chega a 100 dias,cumprindo 13 das 36 promessas de campanha

No texto, ele afirma que priorizou o “inadiável” e trabalhou pela “reconstrução” e “união” do Brasil. “Não existem dois Brasis, o Brasil de quem votou em mim e o Brasil de quem votou em outro candidato. Somos uma nação”, escreveu. Lula destaca o relançamento dos programas Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e Mais Médicos.

Aborda ainda a recriação de três ministérios (Igualdade Racial, Mulheres e Povos Indígenas) e menciona a articulação com prefeituras e governos estaduais, assim como a retomada da relevância do país na esfera internacional. “Governar é lidar com urgências, ao mesmo tempo em que criamos as bases para um futuro melhor. Nestes primeiros 100 dias, priorizamos o que era inadiável. Começando pelo necessário, para fazer o possível e alcançar sonhos que hoje podem parecer impossíveis.” (Correio Braziliense).

Governo chega a 100 dias,cumprindo 13 das 36 promessas de campanha

O artigo do presidente foi intitulado “O Brasil voltou!”. Com esse slogan Lula tenta iniciar uma “nova fase”. Mas Lula 3 dá sinais de que ainda está preso na polarização e na “bolha”. O desafio é encontrar as marcas dessa gestão. (Estadão)

A falta de uma “marca” é a principal crítica até entre aliados do presidente, para os quais o governo basicamente recicla programas antigos. Embora auxiliares próximos de Lula reforcem o discurso de que os primeiros cem dias foram “de arrumação”, integrantes da base reclamam da demora em nomeações e liberações de recursos. Na semana passada, o próprio presidente cobrou de ministros “mais entregas”. Por outro lado, cientistas políticos e analistas apontam como avanço a restauração de instituições e de valores democráticos minados pelo bolsonarismo, assim como a abertura de espaços para as minorias. Ativistas, porém, cobram uma representação maior nas altas esferas de governo. (Folha)

Ao longo desses cem dias, Lula cumpriu 13 das 36 promessas de campanha, quase todas em áreas sociais. Entre o que ainda falta fazer estão temas econômicos, como a reforma tributária, uma nova legislação trabalhista e um programa de renegociação de dívidas. (g1)

Miriam Leitão: “O balanço dos 100 dias é positivo. Entre falhas, erros, acertos e resgates prevaleceu um novo clima de mais civilidade que o país passou a viver. Não é pouco. Fomos fundo demais no retrocesso, carregamos ainda as sequelas de um pesadelo. Corremos riscos concretos de erosão de conquistas que custaram caro a gerações de brasileiros.” (Globo)

Para ler com calma. André Singer, ex-porta-voz de Lula, diz em entrevista ao Globo que há urgência por resultados, que é preciso investir na nova classe C — com renda familiar de dois a cinco salários mínimos —, e que Bolsonaro se isolou após o 8 de janeiro. (Globo)

Até o fim do ano, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai propor ao presidente Lula, a revisão das despesas obrigatórias do governo federal. A afirmação foi feita em entrevista à Folha. Essa é uma das críticas dos especialistas ao novo arcabouço fiscal, pois esses gastos, que incluem Previdência, saúde e educação, continuarão crescendo a taxas mais elevadas que os demais e acabarão reduzindo o orçamento de outras pastas. (Folha)

Ainda sobre os cem dias… A Faria Lima, sinônimo do “mercado” brasileiro, vê ruídos e sinais positivos nesse início de governo Lula em relação à economia. No geral, a apresentação do arcabouço fiscal deixou uma boa impressão. (Folha)

Haddad já tem um nome para substituir Roberto Campos Neto à frente do Banco Central. Segundo Lauro Jardim, do Globo, ele quer seu número dois, Gabriel Galípolo, na presidência do BC após o fim do atual mandato, que vai até dezembro de 2024. (Globo)

FONTE O MEIO

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