Segundo a Polícia Federal, o advogado Arthur Barata comprou uma picape Ford Ranger por R$ 145 mil um dia depois de sua mãe, a desembargadora Lígia Ramos, proferir uma sentença que teria sido negociada por R$ 400 mil, segundo apurou a revista Crusoé.
Os dois foram denunciados pela Procuradoria Geral da República (PGR) no esquema de venda de decisões no Tribunal de Justiça da Bahia.
A venda de sentença teria sido intermediada pelo advogado Julio Cesar Cavalcanti Ferreira, que assinou um acordo de delação premiada.
Em nota, a assessoria de imprensa da desembargadora negas as acusações. “A defesa da desembargadora Lígia Ramos rechaça a mais nova ilação confeccionada com objetivos torpes. Não há qualquer documento que ateste a versão do delator a respeito desta suposta venda de sentença. Não houve venda de decisão. Para além, é absurda a tentativa de relacionar a compra do veículo com qualquer ação da desembargadora”, declarou, no comunicado.
Por reprodução Nnews