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sul /extremos sul – Operações combatem a produção de carvão ilegal

sul /extremos sul - Operações combatem a produção de carvão ilegal

O Ministério Público da Bahia junto com o Projeto Harpia, órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia do Governo Federal demoliram três fornos de produção ilegal de carvão do extremo sul da Bahia. As operações foram realizadas entre os dias 22 de setembro e 5 de outubro, nos municípios de Canavieiras, Santa Luzia, Camacã, Mascote, Itapebi, Belmonte, Pau Brasil, Santa Cruz Cabrália e Potiraguá.

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Além disso, foi apreendida uma arma de fogo. Três animais silvestres e quatro motosserras também foram levados pela fiscalização. Sete m³ de madeira nativa desdobrada em pranchões, além de alguns exemplares de caibros e ripões sem comprovação de origem florestal legal foram levados para a Unidade Regional de Itabuna.

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Os técnicos da sede do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e das Unidades Regionais Sul e Extremo Sul, participaram da ação junto com policiais da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (CIPPA) de Ilhéus e Porto Seguro.

A operação, monitorou 94 áreas (polígonos) de geoprocessamento do Inema, no âmbito do Projeto Harpia, 60 áreas foram fiscalizadas ao longo das duas semanas de operação na região Sul. Nestes locais foram constatados aproximadamente 295 ha de área decrementada, considerando as ocorrências de supressão a corte raso e incêndios florestais. Esta área corresponde a 295 campos de futebol.

Foram observadas também grandes áreas queimadas, algumas ainda relacionadas aos incêndios ocorridos em 2015 e 2016; desmatamentos recentes flagrados no sistema de detecção do Harpia; desmatamentos para produção de carvão; e áreas convertidas em pasto, cultivos de banana e corte seletivo para viabilizar cultivo do cacau-cabruca. No total foram aplicados em campo seis autos de infração e emitido um termo de doação.

O projeto Harpia é um sistema que contempla a coleta semanal de imagens de satélite com uma resolução compatível com a escala do monitoramento necessário para a Mata Atlântica. As imagens são analisadas por um robô para detectar áreas com supressão de vegetação nativa. Posteriormente, a equipe técnica do Instituto realiza uma auditoria do resultado e seleciona as áreas por meio de pontos georreferenciados que subsidiam as ações de fiscalizações planejadas.

A Operação Mata Atlântica em Pé é voltada para coibir o desmatamento e proteger as regiões de floresta que integram o bioma da Mata Atlântica. A iniciativa foi executada com apoio da Polícia Militar, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e órgãos estaduais ligados à área ambiental. (bahia.ba)

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