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Em ato com Wagner, candidatas defendem unidade do PT com mulheres na presidência

Em ato com Wagner, candidatas defendem unidade do PT com mulheres na presidência

As candidatas à presidência estadual do PT Elen Coutinho, da corrente Avante, e Lucinha do MST, ex-secretária de Mulheres do Estado e da Esquerda Popular e Socialista (EPS) realizaram ato na noite desta quinta-feira (6) para anunciar que só haverá acordo para a formação de uma chapa única na disputa pelo diretório estadual do partido, se esta for liderada por uma mulher.

Em ato com Wagner, candidatas defendem unidade do PT com mulheres na presidência

O senador Jaques Wagner (PT) participou do ato e deixou aberta a possibilidade de composição. Em seu discurso, reiterou o apoio à candidatura de seu assessor, Eden Valadares, mas elogiou a “força da renovação e da capacidade de construir uma unidade na diversidade” de Elen e Lucinha. “Qual o nosso ponto de vista? A mudança na forma de gestão do PT, esse é o compromisso maior. Eu não acredito em quem prega uma coisa para fora e não cumpre para dentro. A transformação começa por nós mesmos. Se a gente não joga o jogo sobre a mesa, como a gente quer pregar que a política maior, ampla, do Brasil, seja jogada de outro jeito?”, disse o senador, que deixou marcado “encontro após as urnas” para definir o acordo pela unidade. Pelas novas regras de eleição interna do PT, os mandatos de direção do partido foram ampliados de dois para quatro anos. É possível, todavia, a divisão deste período entre duas presidências.

Em ato com Wagner, candidatas defendem unidade do PT com mulheres na presidência

“Só existe unidade de verdade se tiver a presença de uma mulher nesse processo. Se vai haver um rodízio dentro dos quatro anos, tem que haver a participação de uma mulher”, explica Lucinha.

“A política da unidade é fundamental. Temos que sair desse PED com o PT fortalecido, afirmar uma nova forma de gerir coletivamente o PT, o compromisso com a nossa base partidária, reconstruir as relações de confiança e a democracia interna”, defende Elen.

Participaram do evento os deputados federais Jorge Solla e Valmir Assunção, o deputado estadual Marcelino Galo, a Secretária de Promoção da Igualdade Racial Fabya Reis e o vereador da capital Suíca. O ato contou ainda com a presença de representações da luta pela reforma agrária e agricultura familiar, do movimento estudantil, sindicatos, movimentos feministas, negros e LGBTs.

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Em ato com Wagner, candidatas defendem unidade do PT com mulheres na presidência

A eleição para a direção estadual do PT não é direta. Os filiados votarão no próximo domingo (8) para a eleição de delegados estaduais. Os grupos políticos terão a quantidade de delegados proporcionais ao número de votos que receberam. No Congresso do partido, em outubro, a candidatura que tiver o apoio de maior número de delegados se elege para dirigir o partido por um mandato de quatro anos. Pela proposta de acordo por uma chapa única, os grupos que conquistarem maior número de delegados, por ordem dos votos obtidos teram o direito de alternar o exercicio da presidência e compor as secretárias internas do partido.

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