Por: Sulbahianews
O vereador Joris Bento Xavier, do Partido Trabalhista Cristão (PTC) negou em nota divulgada nas redes sociais, a acusação de ameaças a ex-esposa.
O caso que foi registrado na sede da 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior em Teixeira de Freitas, teria ocorrido por volta das 4 horas da madrugada de sábado, 7 de abril, no bairro Bela Vista.
Na delegacia, a vítima contou que na verdade o relacionamento com o vereador está em processo de divórcio, o que pode ter motivado a ação do edil.
De acordo com o boletim de ocorrência, Joris teria ido a casa da ex, mas acabou errando o endereço e tentou invadir a casa do vizinho. Percebendo que estava tentado entrar no imóvel errado, o vereador teria ido para a rua e começou a fazer baderna chamando a ex-esposa para que ela saísse de casa.
Confira a nota divulgada pelo parlamentar
Olá amigos e amigas, é lastimável vim a público poder esclarecer uma questão pessoal, de vida íntima, e que envolve uma família constituída há 12 anos. Primeiramente, quero aqui prezar pela minha filha, um dos presentes mais valiosos que a vida me ofertou. Antes de mais nada, quero aqui esclarecer uma reportagem ao qual Mábya Carmo Xavier, que ainda carrega o meu sobrenome “Xavier”, pois a mesma permanece casa civilmente e litigiosamente comigo relatou por meio de um boletim de ocorrência na Polícia Civil. A verdades dos fatos é que a comunicante estava vivendo comigo e mantendo um relacionamento extraconjugal.
Há tempos já desconfiava, mas nada poderia ser feito sem provas concretas. Após uma discussão de casal, a mesma decidiu ficar dormindo em Teixeira não sendo na casa de nenhum parente a minha desconfiança aumentou e passei a investigar. Na quarta-Feira sentamos para conversar sobre o nosso casamento, e ali foi decidido que não poderia jogar fora 12 anos de convivência, porque temos uma filha e uma história. Decido pelo dois de que não havia separação, encerramos a proposta do divórcio que havíamos conversado inicialmente. Como de costume continuamos as trocas de mensagens e conversas por telefone.
Na sexta-feira, muito cansado e saindo de uma reunião com o vice-prefeito, resolvi passar na local aonde a mesma estava ficando. Foi quando tive a plena certeza que a mesma estava mantendo um caso com outro. Ao me deparar naquela situação fiquei muito nervoso, solicitei que a mesma abrisse a casa, mas ela não abriu, então liguei para os pais dela para que eles pudessem ser testemunhas do que estava presenciando. Logo após a chegada dos pais, ela abriu a porta para que apenas a mãe pudesse entrar.
Não tive acesso a casa, portanto não houve agressão física. Relatado pela mãe da mesma de que de fato havia a presença de um homem dentro quarto, o mesmo com sua presença não quis sair. Muito decepcionada, e envergonhada com a atitude da filha, a mãe decidiu retornar comigo para casa no mesmo carro, portanto, a mãe é testemunha de que não houve ameaça de minha parte a sua filha. Por fim, como profissional formado no Jornalismo, penso que qualquer profissional dessa área tem que escutar ambas as partes, ser imparcial nos fatos que apresenta e não tendenciar para um lado por apenas se tratar de uma figura pública. Esse fato pessoal não muda a minha relação com os meus eleitores que me confiaram uma oportunidade no legislativo, vou continuar cumprindo o meu papel, serei a mesma pessoa que sempre fui comprometida com as minhas obrigações.
O caso que está sendo tratado como crime de ameaça com base na Lei 2848, artigo 147, foi recebido pelo delegado plantonista Charlton Bortolini.
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