A prisão aconteceu na tarde desta quarta-feira, 27 de julho, por volta das 17h10, no Bairro Cidade de Deus, na cidade de Teixeira de Freitas, quando Investigadores do (SI) da Polícia Civil de Teixeira de Freitas cumpriram um mandado de prisão preventiva, em desfavor de Elisângela Inácio Pereira, de 43 anos, natural de Alcobaça. O mandado de prisão foi expedido pela 1° Vara do Júri e Execuções Penais de Teixeira de Freitas.
De acordo com as informações, Elisângela Inácio é acusada de ter assassinado Mauro Pereira Silva, de 56 anos, no dia 21 de agosto de 2020, por volta das 15h40, em um sítio, na sexta-feira, 21 de agosto, às margens do KM 872 da BR 101. O corpo da vítima foi encontrado por populares, em uma drenagem fluvial, próximo à Prainha. Na ocasião, após o crime, ela se apresentou com seu advogado, e alegou que matou o Mauro porque ele teria tentado estupra-la, após ameaça-la com um facão.
Elizangela também é acusada de ter participado de outro homicídio que aconteceu às margens da BR 101, no Km 874, em frente à Prainha. A vítima foi identificada como sendo o pescador Hélio Vieira da Silva, 66 anos, que era morador do Bairro Caminho do Mar, mas estava ficando na casa de apoio aos pescadores, local onde foi morto. A vítima já estava há alguns meses na casa, que é frequentada por diversos pescadores, e comumente eles fazem uso de bebidas alcoólicas.
O crime aconteceu em uma quinta-feira do dia 25 de novembro de 2021, por volta das 16h00, após uma confusão envolvendo a vítima e outras três pessoas, entre elas, a Elisângela, que fugiu do local do crime. Nesta quarta-feira (27), Elisângela recebeu voz de prisão pelos investigadores, foi conduzida e apresentada da Delegacia Territorial de Teixeira de Freitas, no plantão do delegado plantonista, Ricardo Amaral, para as medidas cabíveis.
Em entrevista ao Liberdade News, a acusada confessou os crimes. Ela disse que no primeiro homicídio ela morava às margens da BR 101, e que todos já sabem o caso, e que ela colocou advogado. O segundo homicídio, ela disse que houve uma confusão, e que quem matou foi um tal de Binho. Ela alega que não fez nada, mas diz que na hora saiu do flagrante. Ela fala que foi ferida na confusão, e que foi o Binho que fez a “coisa toda”. A acusada não disse coisa com coisa, e finalizou a entrevista dizendo: “Seja o que Deus quiser”.
