Na sexta-feira, 23 de fevereiro, APLB – Sindicato realizou uma Assembleia. A mesma teve dois objetivos: Primeiro votar as 10 propostas feitas pela Secretaria aos professores da Rede Municipal. Segundo, realizar a votação da paralisação no dia 28. Os trabalhadores em educação de nosso município decidiram em votar contra as propostas e firmaram o compromisso de realizar a paralisação.
OS PONTOS VOTADOS EM ASSEMBLEIA NA SUA GRANDE MAIORIA NÃO FORAM ACEITOS.
SEGUE ABAIXO UM RESUMO DOS MESMOS:
1 – Distribuição da carga horária com 15 aulas para o professor da Educação Infantil;
2 – Dia de estudos em local de escolha para coordenadores e professores;
3 – Falta de carteiras nas escolas;
4 – Salas de creche com mais de 15 alunos e com 3 anos, devem ter 1 auxiliar;
5 – Reforma da matriz curricular da Educação Infantil sem levar em conta os educadores que trabalham na área e o Conselho Municipal de Educação;
6 – Escolas em que seus ventiladores estão quebrados e com falta de carteiras;
7 – Convocação dos readaptados (mas sem uma reunião por parte da Secretaria para falar sobre pontos fundamentais entre eles: suspensão ou não dos salários e as funções correlatas que esses profissionais vão exercer nas unidades de ensino);
8 – Contratação de estagiários para reger as turmas de educação Infantil.;
9 – Rodízio em algumas escolas, ou seja, alunos (as), estudam em dias alternados;
10 – Não pagamento dos 30% no mês de fevereiro que corresponde a uma parcela da gratificação dos professores da educação infantil.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E OS IMPASSES COM OS EDUCADORES MUNICIPAIS:
Os 10 pontos foram votados em Assembleia e a maioria reprovados pelos educadores. Os professores decidiram que vai haver paralisação no dia 28. Tendo em vista que colocar estagiário com 20 aulas para pagar 400,00 reais é um processo de terceirização do ensino. Também a reformulação do currículo da educação infantil, deve ser acompanhado, por representantes de pais/responsáveis, professores, Conselho Municipal de Educação e Sindicato. Para os profissionais da edcuação também é um problema grave quando o Secretário Hermon Freitas, avisa nas vésperas do pagamento que os trabalhadores da educação infantil não vão receber os 30% de gratificação do seu salário.
Por Ascon APLB – Sindicato