A transferência de aliados para a sucessão ao governo de São Paulo em 2026 irritou Tarcísio de Freitas (Republicanos), que reforçou ao secretariado que o candidato à reeleição será ele.
Em reunião com o grupo, o governador disse que descartou a candidatura à Presidência, entretanto, admitiu que poderia disputar o Planalto se Bolsonaro o solicitasse. A enquadrada veio após as articulações de Ricardo Nunes (MDB), Gilberto Kassab (PSD) e André do Prado (PL), que começaram a se colocar, nos bastidores, como alternativas ao cargo.
Preocupado com a imagem que projeta ao ex-presidente, seu padrinho político, o governador evita aparecer ao lado de possíveis pré-candidatos, ainda mais com uma possível intersecção entre seu eleitorado e o de Lula. Em pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira, 38% dos participantes que avaliaram o governo Lula como ótimo ou bom também aprovam Tarcísio, índice próximo dos 41% de aprovação geral do governador. (Folha)