Por Daniel Borges
Em nota à imprensa a APLB/Sindicato dos Profissionais da Educação afirmou que a categoria ainda está em eminência de instaurar greve geral, em exigência ao cumprimento da Lei Federal 11.738/2008, que institui o Piso Nacional da Educação. De acordo com o professor Noel Vieira, coordenador do núcleo da APLB de Itamaraju, diferente do que a prefeitura divulgou, governo e sindicato ainda não fecharam acordo.
Noel explicou que o piso nacional foi ajustado em 6,81% em janeiro deste ano, mas, desde então, o prefeito Marcelo Angênica não pagou o ajuste. “Só depois de enviarmos três notificações ao prefeito, ele resolveu nos convocar para uma reunião e ofereceu ajuste de 3,5% apenas, sem o pagamento dos meses retroativos, proposta essa que foi submetida a apreciação do professores e rejeitada em assembleia da categoria, na última quinta-feira (22)”, explicou o sindicalista.
O sindicato então encaminhou proposta definida em assembleia, exigindo pagamento imediato do salário de março com ajuste de 6,81%, e posterior pagamento da diferença retroativa a fevereiro e janeiro, sobe pena de paralização de advertência e posterior greve geral. “Diante de nosso firme posicionamento, o gestor convocou nova reunião de negociação, e propôs o ajuste de 6,81 a partir do mês do mês de abril, mas sem dizer nada quanto ao pagamento da diferença salarial retroativa (janeiro, fevereiro e março)”, explicou o sindicalista.
Ainda segundo o professor, uma assembleia está marcada para a próxima segunda-feira, dia 02 de abril, quando a classe definirá o que fará. “Paralização e greve não estão descartados”, concluiu.
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