Filho da professora Branca e de Dr. Raimundo Lago, LEANDRO ou Léo, como era bastante conhecido em Itamaraju, desde bem jovem demonstrava que se tratava de um ser humano que veio ao mundo para trazer luz para a vida das pessoas.
Sua inteligência bem acima da média e associada à sua sensibilidade de percepção do universo, do mundo e dos seres humanos o tornava um ser especial, que chamava a atenção por sua humildade, simplicidade, gentileza e educação, em meio a um toque angelical.
Volta e meia, quando na sua solicitude caminhava solene pelas ruas da cidade, escolhia alguém para se aproximar, sempre educadamente, para encantar com a sua leveza d’alma, através de palavras em forma de forma versos, poemas, poesias…E, ao parar para ouví-lo, o transeunte privilegiado sentia Deus, amor, fé, harmonia e paz presentes nas suas palavras, pausando momentaneamente a correria do cotidiano.
Desprovido de vaidades, certamente não sabia que comunidade itamarajuense o enxergava como um poeta, como alguém que deixava a nossa cultura mais forte a cada vez que escrevia ou abria a sua boca para recitar as suas poesias. O fato é que doravante não contaremos mais com isso, pois a nossa Itamaraju amanheceu triste com a notícia da sua partida para a eternidade, vítima da Covid-19.
Sentiremos saudades, grande Léo! Você era apenas um anjo entre nós e que, depois de cumprida a sua missão terrena, retorna alegremente para os braços do Pai. Siga nos iluminando daí de cima. Que Deus conforte todos os seus familiares e amigos.
PHOTO JORNALISMO / Por: Sidnei Oliveira / Créditos da imagem: Guto Galavotti