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Itamaraju-Pedreiro é condenado a mais de 20 anos por matar esposa

Itamaraju-Pedreiro é condenado a mais de 20 anos por matar esposa

Itamaraju: O pedreiro Valdeir da Silva, de 53 anos, foi condenado a 20 anos e 2 meses de prisão em regime fechado, nesta quarta-feira (30), por provocar a morte da companheira após espancar a vítima, no município de Itamaraju, localizado na região sul da Bahia.

Itamaraju-Pedreiro é condenado a mais de 20 anos por matar esposa

De acordo com informações do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), a pena foi determinada pelo juiz Rodrigo Quadros de Carvalho, em júri popular que durou quase 7 horas. A audiência contou com a presença da família da vítima, identificada como Aparecida Teles de Almeida, de 47 anos.

Ainda segundo informações do TJ-BA, após o julgamento, Valdeir da Silva foi encaminhado para o Conjunto Penal de Teixeira de Freitas, onde cumprirá a pena.

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Itamaraju-Pedreiro é condenado a mais de 20 anos por matar esposa

O homem estava preso desde janeiro de 2018. Ele foi detido ao visitar a vítima no hospital, após agredi-la. O crime ocorreu no dia 15 de janeiro. A vítima teve traumatismo craniano e coágulos no cérebro. Ela chegou a ser socorrida e foi levada para um hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos e morreu sete dias depois, em 22 de janeiro.

O Caso

Itamaraju-Pedreiro é condenado a mais de 20 anos por matar esposa
Segundo familiares de Aparecida Teles de Almeida, a vítima vinha sendo agredida pelo companheiro quatro anos antes da morte dela, e duas queixas contra o homem já tinham sido feitas na delegacia da cidade.

O casal estava junto há oito anos e, por conta das agressões, Valdeir da Silva estava proibido pela Justiça de se aproximar da vítima, como medida protetiva. Os parentes da mulher, no entanto, dizem que a vítima sempre voltava a conviver com o suspeito e pedia para que as queixas contra ele fossem retiradas da polícia.

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O suspeito iria responder somente por agressão e violência doméstica, mas, após a morte da vítima, ele foi denunciado por feminicídio. Na época, o homem negou à polícia ter espancado a companheira, mas afirmou que sempre batia nela após consumir bebidas alcoólicas. A vítima deixou três filhas.

Fonte: G1

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