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Grupo com 38  refugiados venezuelanos chega a Teixeira de Freitas.

Grupo com 38  refugiados venezuelanos chega a Teixeira de Freitas.

Um grupo de venezuelanos que estava há 14 dias abrigados em Itabuna, sul da Bahia deixou a cidade na noite de domingo (25). Eles partiram com destino a Teixeira de Freitas e chegaram no município do extremo sul da Bahia nesta segunda-feira (26).

Grupo com 38  refugiados venezuelanos chega a Teixeira de Freitas.

De acordo com a secretaria de promoção social de Teixeira de Freitas, os venezuelanos disseram que um casal de Itabuna pagou passagens de ônibus para o grupo até Teixeira de Freitas, cidade a cerca de 375 km de Itabuna.

Segundo o órgão, dos 39 venezuelanos (38 chegaram na cidade e um bebê nasceu em Itabuna), 25 resolveram ficar em Teixeira. A prefeitura acolheu e encaminhou o grupo para a Escola Moabe Cristal Feliz, para receber atendimento social e médico. Os 14 venezuelanos que decidiram seguir viagem alegaram que o destino final do grupo é o estado de São Paulo.

De acordo com a secretaria, a prefeitura ainda vai definir em reunião a situação do grupo que escolheu permanecer na cidade. Já as 14 pessoas do grupo, ficaram na rodoviária de Teixeira de Freitas, querem seguir para Minas Gerais e depois para São Paulo.

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Grupo com 38  refugiados venezuelanos chega a Teixeira de Freitas.

Chegada – O grupo com 38 venezuelanos chegou em Itabuna no dia 11 deste mês, em busca de auxílio depois de quatro meses de viagem pelo Brasil. Antes, eles haviam passado por Manaus, Belém e Fortaleza. Em Itabuna, eles foram abrigados na Escola Municipal Professora Tereza Cristina Ribeiro Estrela, e receberam assistência social e médica da secretaria.

Entre o grupo, 23 eram crianças, e duas pessoas foram diagnosticadas com Covid-19. Uma das venezuelanas teve um bebê em uma unidade hospitalar da cidade, aumentando o grupo para 39 pessoas.

Os venezuelanos disseram que fugiram da crise no país de origem, pois não há energia elétrica suficiente e faltam outros insumos básicos. Uma das pessoas no grupo relatou, por exemplo, que algumas famílias precisam calcular como sobreviver com duas latas de leite por mês.

Mesmo com a assistência oferecida pelo poder público, os venezuelanos chegaram a pedir ajuda pelas ruas da cidade, com placas e cartazes.

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