Política

Geraldo Alckmin critica tabela de fretes em evento em Brasília

Geraldo Alckmin critica tabela de fretes em evento em Brasília

Candidato do PSDB, Geraldo Alckmin foi o primeiro a se apresentar no “Encontro com os presidenciáveis 2018” da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), na manhã desta quarta-feira, 29, em Brasília. Questionado sobre a instituição da tabela de frete para o transporte rodoviário no Brasil, definiu a política atual como um “retrocesso”.

Geraldo Alckmin critica tabela de fretes em evento em Brasília

Na avaliação dele, para resolver a questão da variação do preço dos combustíveis seria preciso ter um “colchão tributário” para segurar a mudança no valor dos combustíveis, já que a Petrobras reajusta os valores com base na inflação e no preço do barril de petróleo no exterior.

Como propostas, reforçou que pretende zerar o déficit primário com uma política fiscal que traga confiança e investimento ao país. “Não tem solução se o Brasil não voltar a crescer e é necessário investimento, não apenas consumo. É preciso confiança para não perder tempo”, explicou.

Reformas

Também disse que o Brasil precisa de reformas, elogiou as mudanças na legislação trabalhista e reafirmou que é necessário mudar as regras de aposentadoria. Ele ainda voltou falar sobre a necessidade da reforma política com a diminuição da quantidade de partidos, uma vez que o número atual atrapalharia a governabilidade.

O candidato admitiu que é difícil aprovar reformas, mas frisou que é preciso fazer um esforço pela conciliação. “O pessoal critica a grande aliança que fiz, mas isso vai fazer muita diferença na hora de governar”, opinou.

Alckmin ainda falou ser necessária a simplificação dos impostos e ressaltou que o país precisa de investimento em infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias e dutovias) com parceria com a iniciativa privada. “Infraestrutura é emprego na veia”, registrou.

Livre comércio

Ele defendeu o livre comércio com outros países como forma de fazer a “economia crescer” e voltar a criar empregos, chamou o protecionismo de “equívoco”. “Eu vejo, na abertura e no comércio internacional, um grande caminho para gente poder avançar mais”, adiantou.

Sobre segurança jurídica, colocou que é necessário que os três Poderes da República trabalhem juntos e dialoguem.

Quanto à segurança pública, falou do uso de tecnologias na região de fronteiras, da união entre as inteligências e entes para atuar na prevenção. Também informou ser a favor da posse de armas para quem mora no campo e da criação de um polícia especializada na área rural.

Intenção de votos

Sobre não conseguir chegar no dois dígitos nas pesquisas de intenção de votos, Alckmin reforçou o discurso de que as campanhas acabam de começar, citou exemplos de candidatos que não estavam bem colocados e que levaram vantagem na hora da votação.

Na avaliação dele, os eleitores estão insatisfeitos e o tempo menor influencia. “Até hoje tem candidato que a gente não sabe quem vai ser”, brincou ele, ao se referir ao dilema do PT com a chapa Lula-Haddad.

Sobre a própria chapa, que tem a senadora Ana Amélia (PP) como vice, reforçou a valorização das mulheres e adiantou que pretende dar destaque à atuação feminina, caso seja eleito.

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