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Áudio – Eleições 2018 Para onde vamos?

Por Ornes Jr – Play e ouça a narrativa deste artigo

Áudio - Eleições 2018 Para onde vamos?

Os últimos acontecimentos e o agravamento da crise política brasileira tem me remetido a algumas avaliações sobre aspectos da conjuntura política nacional; como defensor da democracia e do estado democrático de direito, venho pensado sobre o cenário atual que embora bastante turbulento, tem algumas peculiaridades que passam despercebido a observância da maioria da população.

Eu fico a me perguntar quando na história desse país populares atentaram contra a comitiva de um pré-candidato a Presidente da República? Que eu me lembre nunca!

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Outro fator a ser observado é que o país hoje é governado três forças políticas principais o PMDB que agora se chama MDB, o PSDB, e o DEM que já foi PDS e também já foi PFL .

Daí surge outro  questionamento; quando na história do Brasil, quiçá do mundo o grupo que está no poder não apresentou a sociedade um nome para concorrer à presidência da república? Para disputar o poder!

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Quando na história desse país PSDB PMDB e DEM se deram ao Luxo de dividir suas forças, se proclamando individualmente candidatos de si mesmos?

Temos o nanico Alckmin, o insano Rodrigo Maia e o próprio Michel Temer falando em candidatura pra defender “seu legado”.

Associados a esses questionamentos, nos atentemos agora para qual seja o verdadeiro motivo da intervenção Militar no Rio de Janeiro, porque esta intervenção não serve a segurança pública, este sem dúvida não é o propósito, o Rio de Janeiro se quer é o estado mais violento do Brasil, portanto a intervenção Militar no Rio de Janeiro não se trata de melhorar os números da Segurança Pública a nível nacional.

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Agora respondendo cada um na individualidade a estes questionamentos que ora apresento é possível se vislumbrar que tal divisão da Pseudo direita se dá na verdade, porque no fundo tramam pelo cancelamento da eleição, e por consequência a intervenção militar no Brasil.

Vale ainda ressaltar que um golpe militar não precisa simplesmente de quatro Generais como muitos dizem por aí, se faz necessário um conjunto de fatores sociais que alastrem tal feito.

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Efetivamente para se faça a intervenção é necessário que uma parte da população esteja de acordo, como foi 64, considerando ainda um agravante para os dias atuais; em 64 os políticos tinham prestigio, foi o tempo de Jango, Vargas e JK, exatamente o oposto do que temos hoje.

No entanto no aspecto apoio popular, a parcela que hoje apresenta inclinação a apoiar uma intervenção militar gira em torno dos adeptos de Bolsonaro, um contingente insuficiente para a empreitada do golpe, ampliar esta margem para criar as condições favoráveis a uma intervenção consiste na filosofia do Medo, o transparecer de que só os militares sejam capazes de restaurar a ordem, este medo que embora ainda não estejam enraizados poderá ter origem a partir do momento em que conflitos passem a se intensificar entre os radicais adeptos de Bolsonaro e a “ esquerda”.

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Vejam que a intervenção Militar no Rio de Janeiro tem basicamente patrulhado a zona sul para levar a Elite carioca a sensação de segurança e fortalecer a ideia de que eles os militares são os mantenedores da ordem pública

Um outro aspecto que precisa ser abordado diante desta reflexão e avaliação  de hipóteses de “Para onde vamos ?“ vem do Campo argumentativo. No discurso.

 A grande maioria favorável à democracia tem como principal argumento para contrapor a ideia de uma intervenção militar, de que ela representa a falência da democracia.

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No entanto no campo argumentativo, sobretudo nos Bastidores das unidades militares Brasil a fora, um discurso vem sendo trabalhado e tem encontrado eco até mesmo entre os defensores da democracia, um dos principais argumentos utilizado por militares favoráveis a uma intervenção é de que é preciso estabelecer a verdadeira democracia, segundo o argumento destes; a democracia atual não passa de ilusão e não possui nenhuma legitimidade, eles fazem esta argumentação partindo do principio, de que boa parte dos políticos brasileiros, embora tenham sido eleitos pelo povo, os donos de mandatos utilizaram como ferramenta eleitoral dinheiro de propina para financiar suas campanhas, fato que fica claro e explícito diante das tantas fases da operação Lava Jato, que lamentavelmente tem uma predileção em punir apenas um segmento político do país.

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Contextualizando o todo e juntando as pontas daquilo que foi dito até aqui, temos de um lado uma direita que não apresenta um nome, que pela primeira vez na história está dividida e parece não querer disputar a presidência como se soubessem que não haverá eleição, por outro lado temos este mesmo grupo que  se apresentam isolados como candidatos de si mesmos, implementando no Rio de Janeiro a intervenção militar sobre a segurança pública como que em uma espécie de ensaio, para que os militares tomem gosto pelo exercício do poder, para complementar toda esta Ciranda de horror existem os radicais vermelhos x bolsomitas dispostos mesmo que inconsciente a oferecer o ingrediente que falta para edificação da teoria do Medo e consequentemente fornecer o apoio popular que falta para a efetivação da intervenção militar Brasil.

E ai, eu te pergunto, para onde vamos?!

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