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Com prisão de Geddel, MDB baiano pode seguir por nova direção

Com prisão de Geddel, MDB baiano pode seguir por nova direção

Os irmãos Vieira Lima devem perder o comando do MDB Bahia e cair no ostracismo político depois da prisão de Geddel e do indiciamento de Lúcio e a mãe deles, Marluce, mesmo se o ex-ministro for solto, como pede habeas corpus a ser julgado pelo Superior Tribunal Federal (STF) em data a ser definida. Além do processo que levou Geddel à prisão, a Justiça Federal em Brasília aceitou outra denúncia do Ministério Público Federal (MPF).

Com prisão de Geddel, MDB baiano pode seguir por nova direção

Desta vez é um inquérito que investiga uma quadrilha formada por ex-deputados do MDB (antigo PMDB) da Câmara dos Deputados. A decisão, do juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, tornou réus Geddel, Eduardo Cunha, Rodrigo Rocha Loures e Henrique Eduardo Alves.

O grupo seria responsável por negociar vantagens indevidas na Petrobras, na Caixa Econômica Federal e na própria Câmara, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR). Os quatro já estão presos por outras investigações e só Rocha Loures está em prisão domiciliar.

Comando frágil

A prisão de Geddel e o processo contra Lúcio tornam inviável o comando do MDB, de onde todos os deputados baianos, federais e estaduais, se desfiliaram, com exceção do próprio Lúcio, que pode perder o atual mandato em breve.

O MDB, que já era inexpressivo na Bahia, sofreu com o escândalo dos Vieira Lima e hoje não tem nenhum deputado estadual, foi “extinto” na Alba. Pedro Tavares foi para o DEM, junto com Luciano Simões Filho e Leur Lomanto Júnior. David Rios para o PSDB e Hildécio Meireles para o PSC.

Na Câmara, depois de muitas discussões em plenário, o deputado Hiran Gonçalves (PP/RR), relator do processo no Conselho de Ética contra Lúcio Vieira Lima, se dobrou e acrescentou ao parecer todo o teor da denúncia protocolada pelo PSOL e pela Rede.

Corrupção

Com prisão de Geddel, MDB baiano pode seguir por nova direção

Os partidos acusam Lúcio de lavagem de dinheiro, associação criminosa, peculato e corrupção passiva, e pedem a cassação do mandato. Lúcio será notificado da continuidade do processo e terá 10 dias para apresentar uma defesa ao Colegiado.

Enquanto o relator do Conselho de Ética tentou desconsiderar denúncias que envolvem os R$ 51 milhões, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, mandou, na segunda-feira, seu parecer ao ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin.

É a réplica à defesa dos acusados Lúcio Vieira Lima, seu irmão, o ex-ministro Geddel, a mãe dos políticos, Marluce, o empresário Luiz Fernando Machado da Costa Filho e os ex-secretários parlamentares Job Ribeiro Brandão e Gustavo Pedreira do Couto Ferraz. (Informações: A Região)

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