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Caravelas: Cultura da dança “Bate-Barriga” é apresntada pela Fundação Mamãe África

Para celebrar o mês da consciência negra em tributo ao “20 de novembro”, Dia Nacional da Consciência Negra, data escolhida por marcar o dia da morte de Zumbi dos Palmares, um dos maiores símbolos de resistência e luta contra a escravidão, a Fundação Mamãe África de Caravelas, principal entidade que defende as políticas das comunidades tradicionais no extremo sul da Bahia, participa de um ciclo de atividades culturais, com exposições, palestras, atividades folclóricas em quilombos da região.

Nesta nota – A Fundação Mamãe de Caravelas apresenta a dança “Bate-Barriga”, uma cultura tradicional munida de elementos que sustentam a permanência das performances da dança bate-barriga como significação ancestre na construção da vida dos negros remanescentes de quilombos, das comunidades de Helvécia (Nova Viçosa) e Via Juazeiro (Ibirapuã).

Para tanto, faz-se necessário celebrar as lembranças de um passado histórico fremente na prática cultural dos moradores, que compõe a memória individual e coletiva da comunidade. E é importante assegurar os elementos de sustentação da permanência e significação ancestre da dança bate-barriga e suas performances que relacionam-se às imagens sociais que os moradores percebem, constroem e reconstroem por entendê-las indissociáveis ao contexto e situações de suas vidas.

A Fundação Mamãe África de Caravelas faz questão de reforçar o compromisso cultural e educacional que a instituição tem com as comunidades quilombolas num esforço conjunto com lideranças comunitárias territoriais, sociais, econômicas, culturais e educacionais das suas comunidades quilombolas e, celebrar o “20 de novembro” é essencial como data salutar para refletir, estudar e preservar em favor da cultura mocamba brasileira.

Regida pelo Ministério Público do Estado da Bahia, a Fundação Mamãe África de Caravelas é a principal entidade regional que representa as políticas sociais em favor das comunidades tradicionais remanescentes de quilombolas. Ela é uma instituição que não administra recursos públicos e vive exclusivamente das doações dos seus próprios sócios e dos direitos autorais de artistas que compõem a entidade, para atuar nas ações voluntárias de consolidação dos programas que buscam assegurar os direitos e garantias dos negros na Bahia.

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