Após mais de 26 horas de viagem, a militância de esquerda de Brasília chegou à Curitiba para engrossar a resistência em defesa da democracia e pela liberdade de Lula. Dois ônibus saíram da capital federal rumo ao acampamento #LulaLivre e a longa viagem, que a princípio parecia cansativa, tornou-se pura diversão diante da pluralidade de ideias. De cara, o grupo composto pelos mais variados segmentos sociais percebeu que o mesmo sentimento de luta o unia: a liberdade do ex-presidente e sua consequente participação nas eleições de 2018.
Cada parada no caminho foi marcada por descontração e por diversas intervenções políticas. De Brasília a Curitiba, o povo soube que Lula não está sozinho. O grito “Lula Livre” foi entoado alto e bom som. “Queremos mostrar que Lula está sofrendo uma injustiça. Queremos, sobretudo, mostrar que ele não está sozinho e que tem o povo ao seu lado”, defendeu a professora Jeane Scot.
O estudante de filosofia e militante, Bruno Henrique, não mediu esforços e saiu de Santa Maria para engrossar a luta. “Nossa expectativa é nos unirmos às milhares de pessoas em Curitiba e mostrar para o mundo que Lula é um preso político. Nesse 1º de maio, a capital paraense será a capital do trabalhador”, garantiu.
