Nesta sexta-feira (30/6), o Tribunal Superior Eleitoral tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível até 2030. Bolsonaro é investigado por uma reunião com embaixadores em julho de 2022, quando atacou, sem provas, a credibilidade do sistema eleitoral.
“Esse caso é apenas um. Bolsonaro passou quatro anos atacando as instituições democráticas, promovendo o negacionismo, a desinformação e o empobrecimento da nossa população. Bolsonaro inelegível é uma resposta altiva da democracia brasileira”, comentou o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA).
O placar final no TSE ficou em 5 a 2 contra Bolsonaro. O acordão (decisão coletiva dos ministros) com a condenação do ex-presidente deve ser publicado nos próximos dias. A decisão passa a valer de forma imediata, mesmo com eventuais recursos.
“É fundamental que o sistema político crie mecanismos de inibição de comportamentos e práticas deletérias a nossa democracia. Bolsonaro precisa ser investigado e responsabilizado pelo conjunto de crimes cometidos no que tange às denúncias que já pesam contra ele, a exemplo de infração a medidas sanitárias preventivas; emprego irregular de verba pública; incitação ao crime; falsificação de documentos particulares; crime de responsabilidade e crimes contra a humanidade, dentre outros”, completou o parlamentar.
ACSOM