A inflação caiu. A reforma tributária passou na Câmara. A população começou a sentir melhora na condição de vida e avaliar positivamente a condução do governo Lula no campo econômico. Até o mercado financeiro, fielmente avesso a governos à esquerda, já está mais aberto: a avaliação de que a política econômica está na direção certa subiu de 10% para 47% dos operadores.
Para uma gestão que veio de uma vitória apertada, em boa parte porque o concorrente se inflou artificialmente justamente com medidas econômicas, e precisava de resultados rápidos, os primeiros seis meses de governo Lula podem ser considerados de grande sucesso. E o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve herdar esse espólio, especialmente no que diz respeito à reforma tributária.
Mesmo para quem tem afinidade com Paulo Guedes, o governo Bolsonaro era um governo sem agenda, ou com uma agenda de desmantelamento institucional e de proteção dele e de sua família.
Isso faz muita diferença!