O gás de botijão foi o que mais aumentou desde o início do governo de Michel Temer, quando a Petrobras passou a acompanhar mais de perto as cotações internacionais do óleo.
De acordo com dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o preço do produto nas refinarias subiu 56% desde a semana anterior à posse de Temer. O dado, porém, não considera o último reajuste anunciado pela empresa na sexta (3), de 6,5%, o que elevaria a alta para 66,1%.
Gasolina e diesel têm aumento menor desde a mudança no comando da Petrobras, de 17% e 9%, respectivamente, pressionados também pela alta nas alíquotas de PIS/Cofins no fim de julho. Mas a pressão se intensificou nas últimas semanas, com a escalada de preços do petróleo.