Segundo as investigações o bando havia atacado propriedades rurais em Vereda e Caravelas, e os envolvidos utilizaram mais de um caminhão, rompendo as correntes e os cadeados das porteiras, praticando furtos ousados. O último crime, ocorrido no último mês de janeiro, a quadrilha subtraiu 52 cabeças de gado tipo NELORE, causando um prejuízo estimado de R$ 120 mil a um fazendeiro no interior de Vereda. A Polícia Civil já investigava a ocorrência de outro crime da mesma natureza, ocorrido na madrugada do dia 06 de janeiro de 2018, na Fazenda Dois Irmãos, em Caravelas, onde os envolvidos, agindo da mesma forma, subtraíram 55 cabeças de gado tipo NELORE, causando o prejuízo estimado de R$ 100 mil.
Durante as investigações, os policiais civis tiveram acesso a filmagens que registraram o momento em que os veículos dos envolvidos transportavam o gado furtado, sendo um Caminhão marca Ford Cargo, de cor brando, placas OYD-2699 e o caminhão, marca Volkswagen, de cor branca, placas HFD-4954, sendo visualizado também a presença de um terceiro veículo pequeno, ainda não identificado, que passavam pelo local escoltando os caminhões durante a prática da ação criminosa. Os bandidos utilizaram também, durante o furto na Fazenda Dois Irmãos, em Caravelas, o caminhão, marca Mercedes Benz 16/20, de cor vermelha, placas JQM-2682. As investigações prosseguiram quando os policiais encontraram o Sítio Nova Canaã, situado no Assentamento Rosinha do Prado, de propriedade dos acusados, onde foram encontradas 32 cabeças de gado da raça NELORE, sendo 23 da Fazenda Dois Irmãos, de Caravelas e 09 cabeças da mesma raça, da Fazenda Santana II, de Vereda, oportunidade em que os animais foram apreendidos e restituídos às vítimas.
“A polícia descobriu que o grupo criminoso comercializou o gado furtado com a Empresa FRISA e que, em cinco meses, o grupo recebeu a quantia aproximada de R$ 282.000,00, o que comprovou as suspeitas da polícia, sobre a origem ilícita do gado, pois o Sítio Nova Canaã, não comportaria o volume de gado comercializado em tão curto espaço de tempo. Além disso, há indícios de que os envolvidos com o crime estavam enriquecendo ilicitamente, posto que, neste período, compraram caminhões, caminhonetes e outros bens e valores que se mostram, ainda, necessário investigar”, diz o delegado Manoel Andreeta.
Visando garantir a reparação dos prejuízos às vítimas, o delegado Manoel Andreeta diz que arrecadou na Empresa FRISA o valor aproximado de R$ 82.000,00, bloqueando o pagamento de duas notas promissórias que seriam pagas aos acusados, ajuizando posteriormente a medida cautelar de sequestro dos valores, perante à Justiça, com o objetivo de retificar o ato, com o fim de garantir os interesses das vítimas. Foi representado pela prisão preventiva dos envolvidos, encontrando-se o procedimento investigatório em fase saneamento e conclusão.
(Da redação TN)