Sinais de maior certeza sobre a estabilidade da política fiscal e monetária, que podem beneficiar o crescimento do PIB. Essas são algumas das justificativas da S&P Global Ratings para alterar, de “estável” para “positiva”, a perspectiva da nota de crédito “BB-” do Brasil.
Esta é a primeira melhora feita pela agência de classificação de risco desde 2019. O rating indica se o emissor de um título de dívida é um bom ou mau pagador e quais as chances de um calote. A S&P também destacou que acredita em um equilíbrio de poder entre governo, Congresso e instituições para impedir a reversão de reformas implementadas desde 2016. Disse, porém, que pode fazer uma revisão de perspectiva para baixo caso haja uma estrutura política inadequada ou se a política econômica resultar em um crescimento limitado. Com o anúncio da S&P e a decisão do Federal Reserve (Fed) de manter inalterada a taxa de juros nos EUA, entre 5% e 5,25%, o dólar caiu a R$ 4,80 e o Ibovespa fechou em alta de 1,99%. (Folha), o cenario ainda poderia ser melhor se nao fosse o boicote do banco central que mantem os juros em quase 14%.