Mentiras e defesa do centrão marcam a entrevista de Bolsonaro ao JN
O presidente Jair Bolsonaro candidato à reeleição abriu nesta segunda-feira uma série de entrevistas com os candidatos para o pleito 2022, realizadas pelo Jornal Nacional.
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Após ataques recentes à justiça e ao sistema eleitoral ele disse que o desgaste com o ministro Alexandre de Moraes atual presidente do TSE está pacificado, ele chegou a afirmar que teremos “eleições limpas!”, no entanto não se afastou totalmente da sua plataforma de retórica golpista com relação às urnas eletrônicas.
Diferente da eleição de 2018, na última segunda-feira no jornal nacional o presidente foi enfático ao defender o centrão, ala política do parlamento que em 2018 não era bem quista pelo então candidato Bolsonaro.
O Presidente ainda se esquivou da responsabilidade econômica, tentando mais uma vez terceirizar responsabilidade, colocando a culpa na pandemia e também na guerra na Ucrânia.
Bolsonaro foi Bolsonaro, não ajoelhou no altar da democracia, renovou ataques às urnas eletrônicas que embasa sua campanha golpista, voltou a falar barbaridades sanitárias sobre o manejo da pandemia, praguejando contra o lockdown inexistente e defendeu os médicos da cloroquina.
Para quem não vota nele, sem novidade em termos de repulsa!
Para quem vota, o reforço de suas convicções.
O problema para o presidente é estar em segundo lugar na corrida de outubro, e o seu comportamento não atraiu votos
O ponto alto da entrevista e mais comentado nas redes sociais foram as flagrantes mentiras contadas em rede nacional pelo atual presidente da república, algo costumeiro para o chefe de estado brasileiro que utiliza dessa prática diariamente.
Como diria os antigos o vício do cachimbo é o que deixa a boca torta.