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Gás de cozinha aumenta pela sexta vez desde agosto

Gás de cozinha aumenta pela sexta vez desde agostoSe o repasse do reajuste for feito integralmente, preço do botijão nas revendas subirá 4%, ou R$ 2,53

Foto: Flickr

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A Petrobras anunciou ontem o sexto aumento consecutivo no preço do gás de cozinha vendido em botijões de 13 quilos. Desta vez, a alta será de 8,9%, em média, valendo a partir desta de hoje. Desde que a Petrobras iniciou o ciclo de alta, em agosto, o reajuste acumulado no preço do gás vendido em botijões de 13 quilos chega a 67,8%. O último reajuste ocorreu em 5 de novembro de 2017.

De acordo com a Petrobras, se o repasse do reajuste for integral, o preço do botijão nas revendas subirá 4%, ou R$ 2,53. “O reajuste foi causado principalmente pela alta das cotações do produto nos mercados internacionais”, disse a empresa, em comunicado. “Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Isso dependerá de repasses feitos especialmente por distribuidoras e revendedores”, complementa.

Desde 2003, a estatal pratica dois preços para o gás liquefeito de petróleo (GLP, o gás de cozinha): um para os botijões menores e outro para grandes vasilhames ou a granel, mais usado por indústria e comércio. Este último teve reajuste de 5,3% anunciado na semana passada.

De acordo com o Sindigás (Sindicato das Empresas Distribuidoras de GLP), o preço praticado pela estatal está hoje 1,3% abaixo das cotações internacionais do produto. Instituída em junho, a nova política de preços da companhia para o GLP considera as cotações internacionais, a taxa de câmbio e a margem de lucro. No caso do produto vendido para o mercado industrial, a conta inclui ainda o custo de importação.

A produção de petróleo no Brasil em outubro totalizou 2,627 milhões de barris por dia (bbl/d), queda de 0,9% na comparação com o mês anterior e aumento de 0,1% em relação ao mesmo mês em 2016. Já a produção de gás natural totalizou 115 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d), um aumento de 0,5% em relação ao mês anterior e de 5,6% em relação a outubro de 2016.

Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), a produção total de petróleo e gás natural no país foi de aproximadamente 3,348 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d).

A produção do pré-sal em outubro totalizou cerca de 1,628 milhão de boe/d, uma redução de 2,9% em relação ao mês anterior. Oriunda de 79 poços, essa produção foi de 1,306 milhão de barris de petróleo por dia e 51 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, correspondendo a 48,6% do total produzido no Brasil.

(Da redação com agências)

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