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Terceirizados param atividades em hospitais estaduais; HGVC e HGE aderem a protesto

Terceirizados param atividades em hospitais estaduais; HGVC e HGE aderem a protesto

Por conta de salários atrasados, os trabalhadores terceirizados do setor de recepção, contratados pela ‘Global Live’, pararam suas atividades nesta segunda-feira (21) em unidades de saúde da Bahia. Os Hospitais Gerais de Vitória da Conquista (HGVC), no sudoeste, e de Salvador (HGE] são alguns dessas unidades que aderiram ao protesto. Outro grupo de profissionais do setor de lavanderia, contratados pela empresa ‘Suria’, deve parar também na terça-feira (22) e se juntar à manifestação por regularização salarial. Ambas as empresas possuem contratos com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). Para a coordenadora-geral do SindilimpBA, sindicato que representa os terceirizados no Estado, Ana Angélica Rabello, a situação é insustentável. Ela procurou parlamentar que atua na defesa desses profissionais, para pedir ajuda no processo de negociação.

Terceirizados param atividades em hospitais estaduais; HGVC e HGE aderem a protesto

“Não podemos aceitar que as empresas fiquem se abstendo de suas responsabilidades. Tem salários atrasados e os trabalhadores precisam receber seus vencimentos, é uma situação que já vem se arrastando desde o ano passado e que agora ficou insustentável. As direções das empresas informam que a Sesab ia pagar via oficio e não que cumpriu o acordo. Agora a empresa aponta que não tem data para pagamento. Assim os profissionais não podem atuar. Estão parando as atividades dos hospitais de Vitória da Conquista e de Salvador. Amanhã [terça] devem parar a lavanderia também – a empresa que contrata esses trabalhadores não tem previsão de pagamento. Por isso precisamos de apoio para resolver essa questão”, descreve Rabello.

Terceirizados param atividades em hospitais estaduais; HGVC e HGE aderem a protesto

A coordenadora do SindilimpBA disse que a situação é parecida com de outras empresas que prestam serviço para o Estado. Ana frisa que a falta de pagamento de trabalhadores se tornou um grande entrave na gestão de empresas terceirizadas. “São inúmeros casos. Desde a educação, passando por saúde e outros setores do governo estadual. Não podemos aceitar isso, sei das dificuldades do governo, mas sei também do compromisso de Rui Costa com os trabalhadores. Vamos procurar saber o que aconteceu para que os trabalhadores retornam para seus postos de trabalho o mais rápido possível”, completa.

Ascom do Sindilimp-BA.

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