Entorno do estádio possui residências, comércio, atração turística e o Fórum da capital baiana.
Quatro anos após a Copa do Mundo no Brasil, a Arena Fonte Nova, reconstruída para sediar os jogos em Salvador, mantém atividades com esportes, shows e outros eventos. A movimentação no entorno do estádio é intensa diariamente, já que a arena fica em uma área central da capital baiana, com residências, comércio, atração turística, além de dois importantes terminais de transporte: Estação do metrô Campo da Pólvora e Estação da Lapa – a maior estação rodoviária da cidade e que possui conexão ao metrô.
Na Avenida Presidente Costa e Silva, que fica em frente à arena, por exemplo, passam 14.381 veículos por dia, segundo dados da Transalvador. O entorno do estádio é tomado por comércio, residências e prédios públicos, como o Fórum Ruy Barbosa.
Também em frente ao estádio, fica o Dique do Tororó, um manancial de água natural de Salvador, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e que também abriga esculturas de orixás, obras do escultor baiano Tati Moreno. Muito moradores da região fazem caminhadas ao redor do Dique.
Ainda no entorno da Arena, ficam tradicionais bairros residenciais de Salvador, como Nazaré e Brotas.
Para quem tem comércio na região, o cenário do estádio muda nos dias que têm eventos no local. “Aqui no bar a gente vende mais cerveja, mas não abrimos em dia de domingo. A venda é maior quando o evento é dia de semana”, disse Jildivan Lessa, atendente em uma bar da região.
Já o comerciante Nilson Santos conta que quatro anos após a reconstrução da Fonte Nova, ele vê resultados razoáveis nas vendas quando tem evento na Arena. “Sábado o atendimento melhora, porque a gente só fecha às 14h. O fluxo melhorou sim. Eu vendo uns 20% a mais, o que é considerado moderado ainda, mas eu não posso dizer que é ruim”, contou.
Transporte
Quem sai da estação Campo da Pólvora, que fica em frente ao Fórum Ruy Barbosa, anda cerca de 170 metros para chegar ao acesso oeste da Fonte Nova, localizada na Ladeira da Fonte
Outras estações de metrô também estão perto da arena: Brotas, que fica 1 km do estádio, e Lapa, distante cerca de 3,6 km da Fonte Nova.
Na estação da Lapa, circulam 51.761 passageiros por dia. Já na de Brotas, passam 13.070 usuários diariamente, conforme a CCR.
Para chegar a eventos na arena, além de contar com os ônibus do transporte público, a população tem como opção o metrô. Um trecho da linha 1 do metrô da capital baiana, do Campo da Pólvora até o Acesso Norte (percurso de 5,6 km de extensão), ficou pronto em 2014, antes da Copa do Mundo.
A estação do Campo da Pólvora é a mais próxima da Arena Fonte Nova. Por lá, diariamente, circulam 13.661 passageiros, segundo informações da CCR metrô, concessionária responsável pelo transporte.
Além do acesso oeste da Arena, o local ainda possui as entradas sul e norte. A sul fica em frente ao Dique do Tororó, onde o público também pode ir de ônibus. Já o acesso norte, fica perto ao Jardim Baiano, no bairro de Nazaré, e mais próximo da estação de metrô Campo da Pólvora.
Reconstrução
A arena foi implodida em 2010, após ficar interditada desde o dia 25 de novembro de 2007, quando parte da arquibancada cedeu durante um jogo, matando sete torcedores, em uma das maiores tragédias da história do futebol brasileiro.
Foram dois anos e oito meses, contados desde a implosão da antiga Fonte Nova, até a inauguração da Arena, em abril de 2013. Cerca de quatro mil pessoas trabalharam nas obras durante esse período. Inicialmente, o estádio deveria ser entregue em dezembro de 2012.
Após um novo prazo, a data passou para 28 de março de 2013. A arena foi entregue simbolicamente pelo Consórcio responsável pelas obras ao Governo do Estado no dia 8 março de 2013.
O estádio foi entregue com capacidade de 50 mil torcedores na arquibancada fixa. A estrutura tem ainda restaurantes e estacionamento com capacidade para duas mil vagas.